Minhas senhoras e meus senhores,
Caros amigos e sócios da A F V T E R
A Associação Familiares das Vítimas da Tragédia de Entre-os-Rios é uma Instituição Particular de Solidariedade Social, de âmbito nacional, sem fins lucrativos e considerada de superior interesse social ao abrigo do estatuto do Mecenato. que tem como tarefa principal providenciar no seu centro acolhimento, cuidados físicos, emocionais e sociais a 20 crianças e jovens com idades compreendidas entre os 10 e os 18 anos, privados de seu meio familiar.
Entendenae se encontrar a esperança da vida criando valências de cariz social e intervenção na área da juventude. Uma espécie de oportunidade de dar a alguns uma esperança de vida, preparar para a longevidade, algo que abruptamente foi retirado aos nossos familiares. que tem como tarefa principal providenciar no seu centro acolhimento, cuidados físicos, emocionais e sociais a 20 crianças e jovens com idades compreendidas entre os 10 e os 18 anos, privados de meio familiar seguro. Também criamos um gabinete de apoio psicossocial, para dar apoio aos familiares, mas também á comunidade local, sem esquecer a Formação profissional para DLD bem como no âmbito da inclusão. Pretendemos ainda criar, para tal efetuamos candidatura no âmbito do PRR, casas abrigo para vítimas de violência doméstica, tendo para tal adquirido uma casa e terreno, onde atualmente temos a sede desta instituição.
Esta associação não esqueceu guor existe na nossa sociedade. De entre os escombros e o sofrimento, ergueram-se personagens e personalidades ímpares que desde logo criaram uma ligação impactante e permanente com a nossa comunidade, e que representam o conforto das nossas emoções.
Personagens que pela sua altivez e competência fazem que ainda hoje, e julgamos que para sempre, se confundem com a localidade e com a tragédia.
Por isso, e recordo aqui, uma das primeiras decisões desta associação foi atribuir o título de sócio honorário, ao Dr. Carlos Zorrinho, ao Dr. Paulo Teixeira, ao Prof Dr. José Pinto da Costa e à Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Castelo de Paiva. E fizemos pela relevância do seu trabalho, da sua excecional competência, mas sobretudo pela sua honestidade intelectual e frontalidade.
O contemporâneo “politicamente correto”, uma espécie de ocultação das verdades que incomodam os fracos e os escondem das suas incapacidades, não conforta quem sofre nem tão pouco atenua a sua dor. A verdade será sempre o melhor caminho e logo ali recebemos todos a nossa primeira lição. Não podia esta associação ficar quieta e constitui-se assistente num Processo Criminal a decorrer, não podia acabar o apoio Psiquiátrico e Psicológico, não podia este acontecimento que marcou o país ser esquecido…. O certo é que a maioria dos 59 corpos nunca foram recuperados, tendo apenas aparecido 23. Muitas palavras custaram-nos a ouvir na altura, mas foram as mais verdadeiras”. Recordamos o doloroso processo de luto das famílias. A forma clara e empenhada que todos eles souberam muito bem desempenhar.
Termino, com uma mensagem final, uma vez que se encontra da nossa missão e na cas qte nos identificamos e que sintetiza o nosso modo de estar e de servir, enquanto organismo de apoio social. É uma frase, que aproveitámos de Santa Madre Teresa de Calcutá e que interceta na nossa visão e missão:
A vida foi feita para amarmos e sermos amados. Por este r nunca mais nenhuma criança será objeto de rejeição e desamor
e assim cumprimos o nosso objetivo de vida…ser feliz e fazer o próximo feliz.
Muito Obrigado a Todos
O Presidente da Direção,
Augusto Alves Moreira Sousa